17.10.13

Quem é você, Alasca? - "O que eu aprendi com..." #01

Primeiramente, olá! Eu sou a Duda, e essa é a minha primeira postagem no blog “Casa Corvinal”. Caso vocês queiram saber mais sobre mim, acessem meu blog pessoal (www.livinglikeduda.blogspot.com), ou me sigam no twitter: @duda_sansao.
Estou aqui, estreando uma nova coluna, chamada: “O que eu aprendi com...”. Ela se desenvolverá através de histórias, enredos de livros, filmes e afins. Entretanto, não serão apenas resenhas, não serão apenas críticas, nem uma análise psicológica. Será um texto pessoal, com minhas opiniões. Eu simplesmente irei dizer as lições que podemos tirar de um enredo, porque afinal, toda história foi baseada em vida real e nos desejos dos seres humanos.
Quem nunca vivenciou algo e pensou: “Parece um filme!”? As nossas vidas estão em todas as linhas de todos os livros existentes, e em todas as cenas de todos os filmes produzidos. Após esse exagero de “todas” e “todos”, só posso concluir que nossa jornada é muito longa, afinal, tudo tem uma lição, desde o romance clichê ao terror fantasmagórico.
Em todos os posts, seguirei a seguinte ordem: Colocarei a sinopse do livro e mais algumas informações importantes, e sem contar nada da história. Apenas vou dizer tudo que aprendi através de tal enredo, e espero que a partir disso, cada leitor se desperte a ler.
Para a grande estreia, começo analisando o livro “Quem é você, Alasca?” do John Green.

Sinopse do livro:

“...se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão.”

Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras – e está cansado de sua vidinha segura e sem graça em casa. Vai para uma nova escola à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Rabelais. Inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, Alasca levará Miles para seu labirinto e o catapultará em direção ao “Grande Talvez”.

Miles é o personagem principal do enredo, e ele está cansado da vida que tem. Decide, juntamente com seus pais, que o melhor para a vida dele é ir para um internato, no qual o pai estudou. Nos primeiros capítulos, ele justifica a escolha dele com a seguinte frase: “Saio em busca de um Grande Talvez”. Pessoalmente, me identifiquei com o motivo que ele usa, porque eu vivo em busca de um Grande Talvez. Acho que todos nós vivemos. Mas... O que é esse Talvez tão enorme assim que precise ser escrito com letra maiúscula? Digo o seguinte: Esse Grande Talvez é o que nos faz feliz, e aquilo que um dia na vida encontraremos e iremos saber que estamos completos, que era algo que estávamos destinados desde o dia o qual nascemos.
Então, o que eu aprendi com... “Quem é você, Alasca?”?
Eu aprendi que estamos propensos a mudanças a vida inteira, e temos que correr atrás do que queremos ser, porque por mais difícil que a situação pareça estar, só nós temos o poder de mudar o que ocorre de ruim dentro de cada um de nós.
 Aprendi que é necessário arriscar um pouquinho na vida, porque são esses momentos que nos farão amadurecer, e observar o mundo ao nosso redor de outro modo, de um jeito mais consciente.
Aprendi que devemos ser leal ao que acreditamos, aos nossos amigos, e principalmente: a nós mesmos.
Aprendi que devemos prestar atenção aos problemas de nossos amigos, pois por mais felizes que eles pareçam estar, a vida é muito complicada, e às vezes, a única coisa que a pessoa ao lado precisa é um pouco de compreensão. Mesmo se a pessoa for louca, inconsequente e um tanto bipolar.
Aprendi que a vida prega peças em todos nós, e por isso, devemos aproveitar cada minuto com cada pessoa importante. Nem sempre os fatos se encaixam da maneira que esperamos. Alguns dias, algo dá errado e tira tudo do lugar. A única coisa que podemos fazer é superar o problema, corrigi-lo e viver a vida.
Aprendi que quando algo termina, ela simplesmente acabou. Não tem mais, o tempo não volta atrás, já aconteceu, no entanto, não devemos nos lamentar pelo mal ocorrido. Na realidade, temos que pesar o que houve nas razões e emoções de nossa mente.

Concluindo, o que eu aprendi foi, principalmente, que a vida nunca termina. As situações sim, mas todo o resto continua girando ao redor dos dias, meses e anos. As pessoas morrem todos os dias, ouvem o “eu te amo” e dão risada de uma piada boba, e independente das consequências de cada atitude, a vida continua.
Uma brincadeira que fiz com a capa de "Quem é você, Alasca?"

2 comentários:

  1. Eu amo o John Green, ainda não li esse livro porque eu sempre tenho que me preparar psicologicamente pro John, mas quero muito ler!

    ResponderExcluir
  2. Se prepare muito mais do que psicologicamente. Já li A Culpa é das Estrelas, é uma vertente completamente diferente, mas que abrange a mesma ideia do inesperado. Você irá se surpreender com os rumos que essa história pode tomar

    ResponderExcluir