24.11.13

Anna e o beijo francês - Resenhando #28


Boa noite meus leitores apaixonantes, como estão?
Eu estou super cansada de tanto estudar para a semana de provas, então desculpem se essa não for a melhor resenha. Mas, depois de ler 4 livros nessa semana, eu encontrei um que precisava ser compartilhado. Anna e o beijo francês é, sem sombra de dúvida, um dos melhores romances que já li. Então prepare seu gato, seu café e o seu coração e apaixone-se por essa historia!






Autor: Perkins, Stephanie C.; Perkins, Stephanie C.
Editora: Novo Conceito
Categoria: Literatura Estrangeira / Romance





Sinopse:

Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?

Resenha:

O livro é escrito em primeira pessoa, e temos um bom exemplo de escrita no presente, que diferente de 50 tons de cinza, foi maravilhosamente elaborado e deu um toque muito charmoso ao livro. Nossa personagem focal é Anna, que foi mandada pelo pai, um escritor famoso, para um internato na França. 


“Pânico. Eles me deixaram. Meus pais realmente me deixaram! Na França!”

Quando chega na escola, a garota entra em desespero. Está sozinha, longe de sua melhor amiga e de seu propenso namorado. Mas como sempre existe uma luz no fim do túnel, Anna se depara com Meredith, que a apresenta a seu grupo de amigos, Rashimi, Josh e Étienne St. Clair que logo se tornam seus amigos também. Com o decorrer do livro, Anna e St. Clair se tornam muito próximos, o que acarreta em uma série de confusões para ambos. St. Clair tem uma namorada e Anna está em um envolvimento amoroso com um garoto da sua antiga vida, porém é inegável o clima que rola entre os dois. Sem contar que em um determinado momento, Anna descobre algumas informações bem negativas em relação a sua melhor amiga e seu "quase-namorado", o que aproxima muito mais St. Clair e ela.
No final, é óbvio, os dois ficam juntos, mas não é tão fácil quanto se imagina. 
O legal desse livro é maneira como a escritora conta e elabora a história. Não gira só em torno de um casal, mas vai contando sobre os personagens figurantes e você até nota que em alguns momentos eles tomam a cena. Honestamente, eu não gostei muito da Anna, mas achei o St. Clair um presente que poderia aparecer só de cueca e fita vermelha na minha cama neste natal. 
Dá pra rir um bocado com os personagens, e dá uma dor no peito tremenda quando vai chegando o fim. Não existe nada muito triste no livro, mas algumas coisas me fizeram pensar, e uma delas é o fato de que nós nos divertimos com temas que são dores para outros, como livros que falam sobre o câncer e tragédias. É o típico livro infanto-juvenil, de escrita simples e de leitura leve, muito bom!


"E então viro outra quadra, e meu peito aperta tanto, tão dolorosamente, que não consigo mais respirar. Porque lá está ele. {...} Como posso ter sido tão estúpida? Como posso ter acreditado, por um momento, que não estava apaixonada por ele?"


Se você leu o livro, tenho uma super notícia para você: A escritora está lançando outros livros e eles trazem um pouco do St. Clair e da Anna e dá pra adorar eles mais um cadinho.
O outro título já foi lançado, e chama-se Lola e o Garoto da Casa ao Lado, eu ainda não li, mas quando o fizer, prometo que trago a resenha dele para vocês. O terceiro livro ainda não foi traduzido e o título original é Isla and the Happily Ever After.

Para terminar, eu deixo a frase final do livro, e a minha preferida:

“Por nós dois, a palavra casa não é um lugar. É uma pessoa.”

Até mais.
Cora.

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