15.10.13

A Garota Que Eu Quero - Resenhando #02

Oi, gente bonita *o* esse é minha primeira resenha aqui no blog, então farei uma superultramegarápida apresentação: Karyne "Kah" Oliver, 15 anos, RJ, Colégio Pedro II. Fallenatic, Nerdfighter, Literatura Fantástica. Dá todo o seu apoio à escritores brasileiros, confia mais em livros que em pessoas, em um relacionamento sério com todos os seus livros, acredita que o verdadeiro paraíso é uma biblioteca, apaixonada por biologia e música. 
A Garota Que Eu Quero é o terceiro livro da trilogia "Irmãos Wolfe" (O Azarão, Bom de Briga e A Garota Que Eu Quero), mas, não, você não precisa ter lido os outros dois antes de se aventurar nessa maravilhosa estória — assim como eu e a outra metade do mundo não fizemos hahaha.




Título: Getting The Girl
Título traduzido: A Garota Que Eu Quero
Autor: Markus Zusak

Editora: Intrínseca 
Páginas: 176
Tradução: Vera Ribeiro
Ano: 2013



Sinopse:
O Rube nunca amou nenhuma delas. Nunca se importou com elas. Nem é preciso dizer que Rube e eu não somos muito parecidos em matéria de mulher. Cameron Wolfe é o caçula de três irmãos, e o mais quieto da família. Não é nada parecido com Steve, o irmão mais velho e astro do futebol, nem com Rube, o do meio, cheio de charme e coragem e que a cada semana está com uma garota nova. Cameron daria tudo para se aproximar de uma garota daquelas, para amá-la e tratá-la bem, e gosta especialmente da mais recente namorada de Rube, Octavia, com suas ideias brilhantes e olhos verde-mar. Cameron e Rube sempre foram leais um com o outro, mas isso é colocado à prova quando Cam se apaixona por Octavia. Mas por que alguém como ela se interessaria por um perdedor como ele? Octavia, porém, sabe que Cameron é mais interessante do que pensa. Talvez ele tenha algo a dizer, e talvez suas palavras mudem tudo: as vitórias, os amores, as derrotas, a família Wolfe e até ele mesmo. 



Na Contra Capa: 
Cameron Wolfe tem fome. Cansou-se de ser um maldito perdedor, deplorável, meio risonho e meio carrancudo, sempre tentando impressionar. Ele finalmente conheceu uma garota, e seu espírito foi inundado por palavras. Agora Cameron está determinado a provar que não há nada mais belo que um perdedor disposto a lutar.


O que eu achei:
              Quando eu vi este livro em uma livraria pensei que seria um livro bem dramático, romântico ou até mesmo triste. Um garoto solitário que nunca teve um amor correspondido, sem amigos e que vagava pelas ruas da cidade a noite em busca de algo/ou alguém? Ok, esse livro com certeza prometia algum indício de depressão. Mas não! Não é nada disso!
               Cameron (ou Cam, como eu gosto de chamá-lo) tem dentro de si as mesmas perguntas que todos os outros adolescentes se fizeram ao menos uma vez na vida: Quem sou eu? O que eu estou fazendo aqui? Quando será a minha vez? Cameron Wolfe tem fome de algo inesperado, algo que mudaria sua vida e levaria consigo seus dias tristes. Cameron não quer nada além de um amor.

“Eu queria apenas ser tocado por uma garota, um dia. Queria que ela não me olhasse como se eu fosse um perdedor imundo, rasgado, meio risonho e meio carrancudo que tentava impressioná-la.” [p. 8]

              Octavia era só mais uma das muitas namoradas que Rube teria ao longo da vida. Mas ela era diferente, era bonita, inteligente, divertida, estranhemente peculiar e, principalmente, ela via o verdadeiro Cameron. Quando Rube cansou-se de Octavia e decidiu terminar com ela, Cam ficou muito triste pois tinha medo de nunca mais poder vê-la ou conversar com ela e mais uma vez foi vagar pela cidade, parando sempre no mesmo lugar; em frente a casa de uma garota pela qual ele estava - ou achava estar - apaixonado. Foi quando Octavia apareceu...



"Continuou pedindo que eu olhasse para ela, mas eu ainda não estava pronto. Em vez disso, levantei-me e olhei para a casa. As luzes estavam acesas. As cortinas fechadas, e a garota, como sempre, não estava em parte alguma.
No entanto, havia uma garota perto de mim, que a essa altura também se havia levantado, e ambos estávamos encostados na mureta de tijolos. Ela olhou e me fez retribuir o olhar (...)
E o rosto de Octavia clamou por mim no silêncio da noite urbana quando ela perguntou:
- Você quer ficar em frente à minha casa, em vez disso?" [p. 60]
O que eu mais gostei:
1. Esse livro não é  uma estória de amor. Sim, tem a parte da garota e do amor e todos aqueles blás blás blás, mas também é contada a estória dos irmãos e como eles se relacionam, como, juntos, eles vão descobrindo uns aos outros - principalmente o Cameron - e se tornando cada vez mais íntimos. 
2. Nostalgia. A cada virada de página mais essa sensação tomava conta de mim, Markus exatamente como prender um leitor e mexer com seus sentimentos hahaha
3. Ao final de cada capítulo há um poema que descreve como Cameron se sente naquele momento. É como se fosse o resumo do capítulo, só que com os sentimentos dele.

Citação preferida: 
 " Você já ouviu um cachorro chorar, Steve? Sabe como é, uivar tão alto que quase chega a ser insuportável? — Ele fez que sim.  Acho que uivam assim porque estão com tanta fome que chega a doer, e é isso que sinto em mim, todos os dias da minha vida. Tenho uma fome enorme de ser alguma coisa, de ser alguém. Está me ouvindo?  Ele estava.  Não vou me rebaixar nunca. Não diante de você. Nem de ninguém.  Encerrei o assunto.  Eu tenho fome, Steve. " 
[p. 100]


E você? Já leu, o que mais gostou, o que não gostou? Deixe sua opinião. Adoraria conhecê-la. 
Mil beijos de estrelas, Kah <3

2 comentários:

  1. Markus Zusak ou vc ama ou vc odeia! Eu AMO desde O Mensageiro. Vou ler!

    ResponderExcluir
  2. Esse, na verdade, foi meu primeiro livro do Markus KKKKK to louca pra ler os outros agora!!

    ResponderExcluir