7.11.13

Charlotte Street - "O que eu aprendi com..." #04

            Novamente me encontro aqui, mais uma vez para falar o que aprendi com alguma história. Recentemente, li “Charlotte Street – o amor pelas ruas de Londres”. Confesso que demorei um pouco para lê-lo, no entanto, terminei pensando: “Que livro fabuloso”. Antes da nossa jornada de aprendizado semanal, gostaria de fazer um comentário sobre esse livro e o porquê de eu tê-lo achado tão bom assim. Muitos livros, quando se fala de amor, mostra um lado muito bonito e verossímil também – mas até certo ponto. Eu acho que por ler livros demais, não espero nada menos do que um amor avassalador, como tanto li. Mas voltemos ao livro de hoje! Eu gostei porque ele mostra uma situação surreal, no entanto, é completamente plausível! É algo muito próximo da realidade, porque nesse enredo, as coisas não acontecem como o esperado, que é exatamente a vida.

Sinopse:

Tudo começa com uma garota... (porque sim, sempre há uma garota...) Jason Priestley acabou de vê-la. Eles partilharam de um momento incrível e rápido de profunda possibilidade, em algum lugar da "Charlotte Street". E então, em um piscar de olhos, ela partiu deixando-o, acidentalmente, segurando sua câmera descartável, com o filme de fotos completo... E agora Jason — ex-professor, ex-namorado, escritor e herói relutante — se depara com um dilema. Deveria tentar seguir A Garota? E se ela for A garota? Mas aquilo significaria utilizar suas únicas pistas, que estão ainda intocáveis em seu poder... É engraçado como as coisas algumas situações se desenrolam...

            Jason é um personagem, à primeira vista, chato, irritante e problemático. A grande questão é que as ações dele descrevem o que muitas pessoas são hoje: infelizes. Então, o sub-tema que abordarei é “Diga sim à sua felicidade”.
            Quando acontece algo que nos afeta, principalmente no eixo emocional, tudo parece ir para um lugar que não deveria estar. O dia-a-dia fica cansativo, e tudo gira em torno daquele romance mal-sucedido, da paquera com um cara casado ou a até mesmo a perda de alguém importante. Neste ponto, entra o que eu aprendi com Charlotte Street.
            Esse livro não fala nada além de coisas comuns, que todo o mundo vive, que dão errado. Quantas vezes não perdemos o controle de nossas vidas de forma exasperada e conflitante? Aprendi que temos que parar de encarar os problemas sempre como se fosse dar errado a qualquer instante. Eu sei, eu sei. É difícil se encaixar em si mesmo quando algo está fora do lugar, mas é tão desnecessário desacreditar na vida.
            Sei o quanto é difícil superar um sonho não concretizado, um amor não correspondido, ou uma realidade estranha. Quantas vezes nos vemos como Jason? Quantos dias levantamos de nossas camas fracos e com a impressão de sermos completamente impotentes ao mundo? É normal se sentir assim.
            No entanto, só lhe digo algo, acredite na vida novamente, porque é o que Charlotte Streett quer nos mostrar. Além, eu aprendi que cada ser humano terá um momento de se encaixar como não esperava antes. Então, a minha dica é: quando aparecer uma oportunidade de ser feliz, aceite-a. Acredite que a mudança é fundamental na sua vida.
            Conhecendo mais o Jason - o protagonista – pude ver que mesmo com medo, ele permitiu que a mudança entrasse em sua vida. Aceitar a infelicidade é algo que só deixará a cada um de nós estagnado, desacreditadores dos bons sentimentos como o amor.

            Para terminar minha mensagem desta semana, faço a seguinte descrição do livro: “Uma história espetacularmente real, e ainda assim, expressivamente mágica”. Então, pegue um pouco da magia das coisas boas da vida e diga sim ao que pode lhe fazer feliz.

2 comentários:

  1. Você escreve de forma magnífica, parabéns! Post muito bom! Quero muito ler esse livro.
    Partes que me chamaram a atenção e me fizeram refletir:
    "Quando aparecer uma oportunidade de ser feliz, aceite-a. Acredite que a mudança é fundamental na sua vida."
    "Aceitar a infelicidade é algo que só deixará a cada um de nós estagnado."
    Como de praxe, bjs da sua amiga Ana.

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