Once Upon A Time - Seriando à toa #3

Desta vez vou resenhar sobre a série que mais me encanta, Once Upon A Time. E para contextualizá-los, vou começar com a seguinte citação: 

“E os contos de fadas, se baseiam em quê? Imaginação? E de onde vem? Tem que vir de algum lugar.”

“Era uma vez… Uma floresta onde viviam todos os personagens de contos de fadas que nós conhecemos. Ou achamos que conhecemos. Um dia eles se viram presos em um lugar onde todos os seus finais felizes foram roubados. O nosso mundo.”

E assim se inicia o primeiro episódio de Once Upon A Time, a série que gira em torno da história da Branca de Neve (Ginnifer Goodwin, de "Ele Não Está Tão A Fim de Você") e seu Príncipe Encantado (Josh Dallas), que foram separados depois de uma maldição lançada pela Rainha Má (Lana Parrilla, de “Miami Medical”. Aliás, ela arrasa!).

A maldição prendeu todos os personagens dos contos de fadas no mundo real, na pequena cidade de Storybrooke, e eles nem imaginam quem são. A única esperança que lhes resta é a filha da Branca de Neve e do Príncipe Encantado, Emma Swan (Jennifer Morrison, de "House" e "How I Met Your Mother"), que antes de a maldição ser lançada foi enviada ao nosso mundo, e predestinada, voltará com 28 anos para salvar a todos. 

Particularmente, amo contos de fadas e comecei a assistir a série justamente por isso. Mas Once Upon A Time vai ainda mais longe: tudo isso acontece no mundo real. Imagine: andar pela rua e de repente esbarrar em uma pessoa, e sem sabermos, ela é a Branca de Neve que está presa em nosso mundo e nem faz ideia disso!

O diferencial desta série e o que a torna ainda mais cativante é a mistura de acontecimentos entre o mundo da fantasia e o mundo real. A maneira como eles conflitam os dois lados (o "real" e o " fictício"), é demasiadamente envolvente. Cenas do passado e do presente sempre se intercalam, e conforme os episódios vão passando descobrimos que nada é por acaso e tudo tem uma explicação. Quando menos esperamos somos arrebatados por um esclarecimento que nunca teríamos imaginado. Outro diferencial é o “final feliz” que se torna mais difícil de ser alcançado, acrescentando um tom realista à trama, mas ainda mantendo o encanto dos contos de fada.  

 “Acreditar ao menos na possibilidade de um final feliz é uma coisa muito poderosa.”

Os criadores (os mesmos roteiristas de Lost, Adam Horowitz e Edward Kitsis) da série não tem medo de explorar, de um jeito único e original, as histórias que conhecemos desde pequenos. Em cada episódio, novos personagens nos são apresentado, e descobrimos que não são apenas os velhos estereótipos das antigas histórias. A sensação de que tudo é real, e que vivemos em um mundo cercados por personagens de contos de fadas é constante. Nesta série, aprendemos até a compreender os vilões (no meu caso, até a amá-los). 

Quando o passado deles é revelado, entendemos o porquê de serem o que são. E até a visão de “bem” e “mal” que possuímos é quebrada já que todos nós (até os personagens de contos de fadas), movidos por nossas emoções, temos um pouco de cada lado.

O que me encanta muito também, são as mensagens que cada episódio deixa. Mensagens de amor e de esperança, de superação e perdão, de aceitação e de fé. 

"Todos querem uma solução mágica para tudo, mas todos se recusam a acreditar na magia."

Once Upon A Time conta com 22 episódios por temporada com 45 minutos de duração, e atualmente está em sua terceira temporada. Apesar de não atrapalhar em nada, o único defeito da série são os terríveis efeitos especiais, que reduzem a qualidade da produção. 

Enfim, todos deveriam assistir a esta série, afinal continuamos querendo saber o que aconteceu depois do “fim”. E além do mais, por mais que haja dificuldades em alcançá-lo, no fundo ainda desejamos nosso “final feliz”.

As histórias que conhecemos contadas de um jeito diferente. Os personagens que conhecemos em uma nova perspectiva. Uma transcendência da realidade que nos transporta a um estado de êxtase.

E você que já assiste a série, qual o seu personagem preferido?